Saudades, parceiros!
Sei que ando meio distante, vocês também tem se distanciado. E, por mais que a gente tenha uma parcela de culpa nisso, é a lei da vida. Uma hora a gente cresce, cria asas e é obrigado a voar em direções diferentes. Aí vez ou outra pousamos em qualquer lugar por aí, olhamos pro lado e só nos restam as lembranças de quando e quanto aprendemos juntos. Coisas boas e nem tão boas assim. Dias de rir até engasgar, outros de bad compartilhada em silêncio; dias de porre que “sem querer querendo” esquecemos de tudo, outros de conselhos sóbrios de quem realmente só queria teu melhor; dias de viagens loucas, outros de sentar na calçada e falar sobre a vida alheia; dias de muita produção, outros apenas dias comuns. Se é que naquele tempo existiam dias comuns... a vida parecia mais leve e verdadeira, sabe? Só hoje posso ver isso.
Deu vontade de ligar pra vocês e tentar marcar aquele dia em que todos podem comparecer. Em seguida, percebi que isso é cada vez mais difícil e aí confesso que doeu. É complicado aceitar que nossa infância e adolescência são páginas já viradas. Que estamos distantes. Temos novos amigos. Novas responsabilidades.
Por um instante, eu só queria voltar àqueles dias e poder brincar/sorrir/compartilhar com vocês. Mas aí, de novo, isso não é possível. Então fico com os olhos marejados e todas as lembranças bem vivas aqui dentro. Espero que vocês também.
Não importa onde eu esteja ou o que eu consiga conquistar, meus amigos. Nada, absolutamente nada, mudará a gratidão e consideração que tenho por vocês.
Ahh como eu amo vocês!
Saudades, parceiros!