quarta-feira, 8 de abril de 2020

Estou indo!

“Por que você acha que eu sofreria tanto e choraria todas as minhas lágrimas por algo que não posso controlar? Não é meu direito saber onde você está, em quantas camas tem gozado, com quantos homens ou mulheres se deita ou conversa todo dia. E entendo também que não é minha obrigação te acolher quando você volta destruído ou quando sua saúde enfraquece e você pede um ar mais puro. Tudo que posso fazer, agora, é por mim, já que não vou (nem posso) enlouquecer tentando entender o que você sente de verdade por mim, pelos outros, pelo seu passado, por você mesmo. Pois não tenho controle sobre seu coração, seu mundo, suas escolhas, mas posso decidir sobre como vou viver sempre que olhar uma foto sua. E eu escolho a paz. E a paz me pede para ir embora”.