Amar também é soltar a mão e deixar ir...
Mesmo doendo, a gente precisa encarar que o destino às vezes fica no plural e somos obrigados a caminhar em sentidos diferentes. Por pouco não esquecemos, mas antes de tudo, já andávamos assim, sozinhos. A distinção é que agora temos umas cicatrizes novas, uma bagagem maior e a certeza que o pouco não nos serve.
Amar também é torcer de longe, em silêncio, para que tudo fique bem. Que aonde quer que vá, não faltem sorrisos. E, quando os dias escuros vierem, que não falte força pra lavar o rosto e seguir.
Amar também é reinventar-se. Desde os planos intocáveis, passando por nossos bordões exclusivos, até onde estaremos daqui a 5 anos. Sempre há tempo para o novo, por mais amedrontador que ele pareça ser.
E, como em toda grande viagem, o último ato antes de partir é fechar a mala. A diferença é que essa fica. Amar é isso! Lembrar de tudo que ficou nela, mas também é seguir.
Vai ser feliz por alí, que eu vou por aqui.
Boa viagem! Se cuida.