Relacionamentos Tóxicos P1 - Márcia Correia

No início do ano resolvi iniciar um projeto e falar sobre relacionamentos tóxicos. Pedi para algumas amigas me contarem um pouco sobre os relacionamentos abusivos que viveram e hoje vou começar a publicar os depoimentos que recebi dessas Mulheres LINDAS E GUERREIRAS.

A primeira história é a da Márcia Correia, uma Mulher incrível que tive o prazer de conhecer e me tornar amigo.

Que sirva de inspiração e motivação para todas(o) que passam por algo parecido, que estão em algum tipo de relacionamento abusivo e acham que não conseguem ou não podem sair dessa e encontrar a felicidade de verdade.

__Sobre relacionamentos e maternidade, hoje vou contar um pouquinho da minha história para vocês. Conheci uma pessoa aos 24 anos, o namoro deu certo até eu engravidar. Quando eu estava grávida, lá pelos 6 meses ele começou a me trair, então à favor de nossa "família" aguentei muitas coisas, até eu ter a confirmação das traições. Vários anos se passaram e depois de 12 anos eu disse chega. Quando nossa filha tinha 11 anos eu resolvi deixá-lo ir, nossa briga foi muito feia, eu resolvi por um ponto final naquele sofrimento. Os anos se passaram e então resolvi dar uma nova oportunidade para eu ser feliz novamente.

Conheci meu marido através das redes sociais (Facebook) e minha história começou mudar. Eu o conheci dia 05 de agosto e após 09 dias que o pai da minha filha descobriu o meu namoro, ele me esperou na frente da minha casa armado. Naquele momento de desespero comecei a gritar bastante até minha mãe e meu pai aparecerem. Ao ver meus pais ele escondeu a arma. Então chamei toda a família dele para vir buscá-lo, pois ele estava transtornado. A família dele deu um prazo de 90 dias para meu relacionamento acabar. A partir daí passamos a comemorar cada trinta dias juntos. 

Mas Deus é tão grande e maravilhoso que nos casamos em 06 meses e hoje vivo um casamento blindado, abençoado e sem traições.
Por isso eu afirmo: Sim, é possível ter uma vida a dois de glória, felicidades e conquistas.

Ele me falava que eu era linda e eu nunca acredita. Para ele me ver completamente nua, levou 06 meses mais ou menos. Quando ele viu minha barriga pela primeira vez, eu quis morrer de tanta vergonha, mas ele foi um doce, beijou-a por completo e disse:
    "Você não tem que se envergonhar por isso, sua barriga tem estrias porque você gerou sua filhar e você deve se orgulhar disso. Seu seios são caídos? E daí? Eu adoro seios caídos, e eles só são assim porque você amamentou sua filha e tudo isso é normal. Há tantas mulheres por aí que não tem filhos e possuem o corpo igual ao seu."

Chorei tanto naquele momento, só que dessa vez de emoção!

Deus nos abençoou quando trouxe ele para mim e para minha filha. Ele me resgatou do fundo do poço, me viu linda quando ninguém mais viu, me exaltou quando eu mais me diminuía, me amou quando cheguei a pensar que ninguém mais me queria. E é por isso que eu o amo!

Então, não sei a dor que você está passando agora, seja sobre seu relacionamento ou auto estima, não se preocupe com seu passado. Se cuide e olhe para o futuro! Tudo passa, pois o tempo... ahh o tempo cura tudo.

#Gratidão"

Parabéns pela superação Márcia!
Tenho forte admiração, carinho e respeito por você minha amiga. 
Obrigado por compartilhar um pouco da sua vida com a gente. 

Dialogue

Chama pra conversar, fala tudo que tem pra falar, tudo que tiver aí dentro. Só fala. As coisas se resolvem conversando e não parando de se falar. Se a gente parar de se falar, como vamos resolver? A verdade é que a gente tem que ser maduro o suficiente para entender que nós temos uma parcela de imaturidade em nossa personalidade que se manifesta quando nos sentimos ameaçados. Nossa imaturidade pode vir na forma de orgulho, disputa de ego, arrogância, ironia, entre outros. Quando alguém faz algo que você não gosta, você faz bico e emburra ou conversa? Você dá o bom e velho "gelo" e fica sem falar com a pessoa como forma de punição? Se você usa a frieza e apatia como resposta emocional, preste atenção. Pergunte a você qual a utilidade do seu "gelo emocional"? Ele está te ajudando a resolver seus conflitos? A resposta que virá já fiz muito. Em outras situações, caímos na armadilha da reatividade, pois sentimos raiva quando nossas necessidades não são atendidas. Quando o outro não faz aquilo que a gente gostaria que fizesse, achamos que, pelo fato de pensar ou agir diferente, não nos ama. Mas não é bem assim. Precisamos aprender a conversar para nos entender e não para ter razão. Toda cura envolve olhar para dentro e olhar para dentro significa entender as feridas emocionais que se manifestam em traços de imaturidade. Não sabe por onde começar? Substitua o "Nem me chamou", por "Bora dar uma volta?", o "Nem fala comigo" por "Oi, tudo bem?", o "Você nem lembrou de mim", por "Lembrei de você, estou com saudades". A vida seria muito mais simples se todos entendessem que a comunicação é a chave do bom relacionamento e que é exatamente a falta dela que cria tantos desentendimentos e barreiras.